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Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, ou simplismente Niemeyer! Nasceu em 1907 na cidade do Rio de Janeiro e logo conquistou o mundo com sua arquitetura. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes e durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa. Contando com a presença de Le Corbusier, Niemeyer teve a chance de trabalhar junto com o mestre suíço, sendo ele uma grande influência em sua arquitetura. Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que seria construída no centro do país. Niemeyer continuou a trabalhar até dias antes de sua morte, em 5 de dezembro de 2012, aos 104 anos.

BRASILEIRO! Veja algumas grandes obras do mestre Oscar Niemeyer

Uma vez mestre, sempre mestre!!!

SER OU NÃO SER ?! EIS A QUESTÃO !!!​

 A diva ,a Monalisa da arquitetura 

 Zaha Hadid

  por Guto Merlino















É isso mesmo ! É ela...



Zaha Hadid  nascida em Bagdad no ano de 1950. Arquiteta iraquiana e inglesa por adoção identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura. Formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architetural Association de Londres.


Depois de se graduar em arquitetura tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 1980, também lecionou na Architectural Association.


Quando Zaha Hadid aparece na cena internacional, no início da década de 80 , de imediato se pressente sua carreira de estrela na arquitetura. Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual. Entre seus projetos executados estão: Vitra Fire Station (1993), Weil am Rhein, Alemanha; Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), Cincinnati, Ohio, EUA; Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001), Estrasburgo, França; Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria. Zaha Hadid também realizou trabalhos de interiores de alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.


Vencedora de diversas competições internacionais, alguns de seus projetos vencedores nunca foram construídos: notavelmente The Peak Club em Hong Kong (1983) e a Ópera da Baía de Cardiff em Gales, 1994. Em 2004, Hadid se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, pelo conjunto de sua obra. Anteriormente ela também fora premiada pela Ordem do Império Britânico pelos serviços realizados à arquitetura.
Suas construções são puro movimento, energia, desejo erótico. Sua arquitetura marcada sempre por uma estética não convencional e visionária, Zaha não é só arquiteta , é também pintora e designer, sua obra toma forma num contexto cultural e amplo em que se mesclam as raízes do mundo árabe com as abstrações dos artistas suprematistas, o rigor da Bauhaus com as sugestões do informal e do pop. Ela não teme correr riscos e de uma certa forma ela não se sente incomodada em introduzir complexidade aos projetos.



Zaha faz de mega obras como museus (Guggenheim), bairros, mobiliários, mesas, lustres, sapatos  e até cenários de desfiles. Um exemplo é o pavilhão itinerante da Chanel, o Mobile Art Pavillion, de 700 metros totalmente desmontável que está em Hong Kong e depois seguirá para Tóquio, Nova Iorque, Londres , Moscou e Paris mostrando as obras de 20 artistas contemporâneos inspiradas no ícone Chanel.



A arquitetura não poderia estar melhor representada. Hoje zaha aos 63 anos de idade e ano passado (2012) aos 62, a estrela da arquitetura esbanjou espontaneidade em sua passagem pelo Rio de Janeiro, no final de março. Uma das estrelas do Arq. Futuro, evento direcionado aos jovens estudantes de arquitetura, a anglo-iraquiana falou com naturalidade sobre mitos e verdades da sua carreira em conversa com a imprensa, ocorrida na véspera da apresentação no MAM, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 29 de março.


Sobre a diversidade de escalas em que atua, do móvel ao edifício, Zaha Hadid disse ter origem nos anos 1980, época de trabalho escasso em seu escritório, quando, em contrapartida, participou de uma série de concursos e exposições. “Não podíamos negar trabalho. É difícil ser mulher no mundo da arquitetura”, ela assinalou, incluindo na afirmação a cosmopolita Londres, em que vive e trabalha.


Rem Koolhaas, seu antigo professor na Architecture Association School of Architecture, de Londres, e parceiro temporário no OMA (Office for Metropolitan Architecture), recebeu de Zaha Hadid um elogio e uma reticência: “é o único que posso chamar de professor (...) mas a parceria profissional durou pouco porque temos personalidades iguais”.

É isso ! Por ser arquiteta, matemática, artista, pode-se dizer então que esta mulher de nome Zaha Hadid é a Monalisa da arquitetura, uma Diva na arte de projetar e urbanizar, com seu jeito espontâneo fazendo pessoas se apaixonarem por suas formas grandiosas, exuberantes, arquitetura suntuosa digna de uma rainha.



Confira : Palestra de Zaha Hadid - Arq.Futuro Rio de Janeiro

              Considerado um dos arquitetos mais importantes do século 20, Frank Lloyd Wright nasceu em 08 de junho de 1867 em Richland Center-Norte dos EUA e faleceu em 09 de abril de 1959 em Phoenix-Arizona. Defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com a localização e finalidade, por isso foi conhecido como o grande nome da corrente organicista. Dizia que "a forma e a função são uma só".Wright acreditava que a arquitetura não era só uma questão de habilidade e criatividade, mas deveria transmitir felicidade.


        O arquiteto começou a trabalhar para o reitor do departamento de engenharia da universidade de Winsconsin, onde cursou dois semestres de engenharia civil. Foi assistente de projetos do arquiteto Joseph Lyman Silsbee e supervisionou a construção de uma capela. Em 1888 conseguiu emprego de projetista na Adler & Sullivan onde trabalhou por seis anos com Louis Sullivan, da Escola de Chicago, um dos pioneiros em arranha-céus. Aos 22 anos, casou-se com Catherine Tobin, com quem teve seis filhos, e construiu uma casa no subúrbio de Chicago, que ficou conhecida como Casa e Estúdio de Frank Lloyd Wright.


              Projetou casas, museus, escolas, igrejas, escritório, alem de móveis, tecido e luminária, entre outros. Entre eles a Casa da Cascata, considerada a residência moderna mais famosa do mundo, o Museu Solomon R. Guggenhein em Nova York, Taliesin West, no Arizona, e sua casa e estúdio em Illinois.



Fontes:

Trabalhos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo

http://pt.urbarama.com/designer/frank-lloyd-wright
http://en.wikipedia.org/wiki/Ennis_House
http://obviousmag.org/archives/2007/10/massaro_house_o.html

Frank Lloyd Wright, o mestre organicista! 

Filipe Mendonça Oliveira (filipemendoncapb@outlook.comhttp://arquitetandoconhecimentos.blogspot.com.br/)

         Nascido em 01 de Junho de 1935 região de Stockport numa família de origem humilde teve que abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar em Manchester City, apesar de se destacar nas escolas em que estudou e demonstrar certo interesse pela arquitetura de grandes mestres como Le Corbusier e Mies van der Rohe. Alguns anos mais tarde, Foster com 21 anos, entrou na Universidade de Manchester no curso de Arquitetura e Urbanismo, formando-se em 1961 e retornando ao Reino Unido em 1962 como um dos maiores arquitetos da Europa.



          Fundou a Foster and Partners na década de 60 que tem um estilo de arquitetura arrojada e concretiza obras e restaurações dos prédios pertencentes aos órgãos do governo dos mais diferentes países.
Hoje, mesmo as 77 anos de idade seu criador representa 85% das ações e diz que não pretende se aposentar mesmo com uma fortuna avaliada em 300 e 500 milhões de libras esterlinas.


           Norman Foster é conhecido mundialmente por projetar com certa ousadia os principais edifícios da Europa e da Ásia e se destaca também a sua preocupação com o meio ambiente.   Tem seu trabalho reconhecido principalmente através dos 190 prêmios que foi condecorado, por exemplo, em 1997 e 1999 pela Rainha Elizabeth foi elevado a condição de Barão do Tamisa por mudar a paisagem urbana na cidade de Londres, ganhou o Prêmio Stirling duas vezes, e em 1999 um Pritzker. Também ganhou mais de 50 concursos nacionais e internacionais.


         Seus projetos consistem em edifícios notáveis e inovadores, projetos paisagísticos que causam grande transformação nas mais diversas cidades, utilizando de uma tecnologia com conceitos conscientes e ecológicos. Entre seus projetos mais recentes estão a reconstrução do Reichstag em Berlin, Museu de Artes Plásticas de Boston e o Hong Kong International Airport  maior terminal de aeroporto do mundo.



Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Norman_Foster
http://www.designboom.com/portrait/foster/bio.html
http://www.techguru.com.br/maior-ponte-do-mundo-viaduto-millau-e-tao-alto-que-fica-acima-das-nuvens/
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2007-1/sustentabilidade/hh3.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Hearst
http://en.wikipedia.org/wiki/Khan_Shatyr_Entertainment_Center

Ousadia + Ecologia = NORMAN FOSTER

por Ana Carolina Dal Pizzol/ Blog: http://arqdelicia.wordpress.com/

 

          Sete notas musicais, entre o Dó e o Si, localizado logo na segunda casa de notas está o Ré e nos acordes de Ré maior paramos para falar do deslumbre da arquitetura de Renzo Piano.



             Nascido em 14 de setembro de 1937, esse arquiteto italiano, nasceu em Gênova, hoje com 76 anos Renzo Piano se tornou um ícone na arquitetura high-tech, com a exuberância na forma exótica e a altivez em qualquer escala. A relação que a arquitetura de Renzo Piano instaura com “a cidade velha” exprime, mais do que qualquer outra intenção é a possibilidade de conjugar em uma só imagem o antigo e o moderno.


            Partidário da arquitetura high-tech, licenciou-se em 1964 na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão, em sua fase acadêmica trabalhou em projetos sob a orientação de Franco Albini, visitando regularmente construções que o seu pai coordenava, visto que este trabalhava no ramo da construção civil.


              Em 1971, Piano fundou a agência “Piano & Rogers" com Richard Rogers, seu sócio no projeto do Centro Pompidou em Paris. Mais tarde, em 1977, fundou o ateliê “Piano & Rice" juntamente com Peter Rice, uma personalidade profissional que havia trabalhado com Renzo Piano em muitos projetos, parceria esta que se prolongou até a data do seu falecimento, em 1993. 
Anos se passaram e Piano fundou o seu atual ateliê em Gênova, conhecido como “Renzo Piano Building Workshop”, criando paralelamente, escritórios independentes em Paris e Gênova.


               A sua equipe de trabalho engloba cerca de 102 profissionais especializados em determinados campos subjacentes aos seus projetos arquitetônicos (coordenadores, especialistas, sócios etc...), tendo ainda como colaboradores alguns arquitetos associados (consoante a obra em questão), como é o caso dos “ARB arquitectos” que colaboraram com ele no projeto do Centro Paul Klee. O seu histórico arquitetônico conta já com uma vasta gama de obras muitíssimo conhecidas e conceituadas em nível mundial (onde se destaca o Centro Georges Pompidou, conhecido como Beaubourg, com mais de 100.000 m2 de superfície, com espaços flexíveis para abrigar diversos eventos artísticos e no meio a todo esse projeto foi desenvolvido cinco grandes planos completamente livres, com 50 m de profundidade e 170 m de largura, onde para sustentar essas placas, foi adotada uma estrutura metálica deixada completamente à vista, tal qual os dutos das instalações. Dessa forma, o centro cultural assume a imagem de uma máquina puramente tecnológica). Porém, Piano não se cansa de produzir a sua fantástica arquitetura high-tech que fascina qualquer pessoa desde os seus meros esboços carregados de simbolismo, às suas imponentes construções envoltas de um característico misticismo e magia que dão toda vida às suas obras.

Sete Notas Musicais Em Uma Arquitetura High-Tech

Renzo Piano

por Guto Merlino

       Sua obra mais conhecida é o centro Georges Pompidou, em Paris, como já foi citado acima, mas entre tantas outras obras estão: Menil Collection Museum, Houston, USA; Kansai International Airport, Osaka, Japan; J.M Tjibaou Cultural Centre, Nouméa, New Caledonia; Beyeler Foundation Museum, Riehen, Switzerland; Extension to the High Museum of Art, Atlanta, USA; Auditorium Parco della Musica, Rome, Italy; Padre Pio Pilgrimage Church, San Giovanni Rotondo, Italy; Maison Hermes, Tokyo, Japan; Reconstruction of the Potsdamer Platz, Berlin, Germany; Zentrum Paul Klee; The New York Times Building, New York, USA; San Nicola Football Stadium, Bari, Italy; Ferrari Wind Tunel, Maranello, Italy; National Center for Science and Technology, Amsterdam, Holland... E a caçula de todas elas esta o The Shard.

            O mais novo projeto de Renzo Piano é o “The Shard”. O prédio é um arranha-céu em Londres com 300 metros de altura e 72 andares, sendo o edifício mais alto da Europa. Para Renzo, o Shard é o prédio dos sonhos, desenhado e construído com um irregular formato piramidal, totalmente revestido em vidro. Com 11.000 painéis de vidro, a proposta do edifício é apresentar uma fachada expressiva de vidraças inclinadas, refletindo a luz do sol e do céu, de modo que a aparência do edifício muda de acordo com o tempo e as estações do ano.

          O seu histórico arquitetônico conta já com uma vasta gama de obras muitíssimo conhecidas e conceituadas em nível mundial (onde se destaca o Centro Georges Pompidou, conhecido como Beaubourg, com mais de 100.000 m2 de superfície, com espaços flexíveis para abrigar diversos eventos artísticos e no meio a todo esse projeto foi desenvolvido cinco grandes planos completamente livres, com 50 m de profundidade e 170 m de largura, onde para sustentar essas placas, foi adotada uma estrutura metálica deixada completamente à vista, tal qual os dutos das instalações. Dessa forma, o centro cultural assume a imagem de uma máquina puramente tecnológica). Porém, Piano não se cansa de produzir a sua fantástica arquitetura high-tech que fascina qualquer pessoa desde os seus meros esboços carregados de simbolismo, às suas imponentes construções envoltas de um característico misticismo e magia que dão toda vida às suas obras.

“A arquitetura é uma arte que produz coisas que são usadas... É uma profissão antiga, talvez a mais antiga da terra; ou a segunda, se preferir, assim como a caça, a pesca, a exploração dos mares...” (Renzo Piano).

Fonte:

 

Piano Building Workshop
Renzo Piano (Taschens Basic Architecture) - Philip Jodidio

 



            Arquiteto e engenheiro, nascido na Espanha, seu trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas. Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974, logo em seguida mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981.



         Seus projetos, considerado único e altamente influente, é difícil estabelecer um perfil de arquitetura, devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos. Frequentemente inspirado por formas orgânicas, como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares.



            Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.

 

 

O impressionante Calatrava

​por Filipe Mendonça

Curiosidade:

Calatrava doou onze desenhos e duas maquetes para a exposição permanente do museu Hermitage de São Petersburgo, na Rússia. Se trata das primeiras obras do século XXI presentes numa das pinacotecas considerada mais completa do mundo. A exposição, desde 27 de julho de 2012, já contava com a maquete do World Trade Center Transportation Hub e dois desenhos. A isto se somou a ampliação da igreja de St. John de Divine em Nova Iorque e 11 desenhos em médio formato na mesma temática, foi visitada por mais de 233.000 pessoas desde sua inauguração e se espera que a cifra exceda a uns 600.000 até seu encerramento, dia 30 de setembro. Se for assim, esta seria uma das exposições mais populares que se realizou no Hermitage.

 

 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Calatrava
http://www.projetoblog.com.br/2011/projeto-roteiro-002/

http://www.archdaily.com.br/68303/calatrava-doou-duas-maquetes-e-onze-desenhos-ao-museu-hermitage-de-sao-petersburgo-russia/

O ganhador do Pritzker de 2008, Jean Nouvel !!!

por Ana Carolina Dal Pizzol ( blog: http://arqdelicia.wordpress.com )

Jean Nouvel, arquiteto francês nascido em 12 de agosto de 1945. Pelo fato de ser filho de professores sua família se mudou bastante, e seus pais o incentivavam a estudar matemática e linguagem, pois achavam que o caminho das engenharias era uma profissão mais segura que o caminho das artes, porém aos de 16 anos foi cativado pela arte quando um professor o ensinou a desenhar. Quando Nouvel falhou em um exame de entrada na École des Beaux-Arts de Bordeaux, se mudou para Paris, onde ele ganhou o primeiro prêmio em um concurso nacional para participar da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts. De 1967 a 1970, Nouvel ganhou a vida como assistente dos arquitetos Claude Parent e Paul Virilio, que depois de apenas um ano fizeram dele um gerente de projeto responsável pela construção de um grande complexo de apartamentos.



Nouvel ganhou fama internacional ao ganhar o concurso para o Institut du Monde Árabe (Instituto do Mundo Árabe) em Paris, cuja construção foi concluída em 1987. Ganhador do Prêmio Pritzker em 2008, em sua citação, o júri do prêmio observou: “Das muitas frases que podem ser usadas para descrever a carreira de arquiteto Jean Nouvel, acima de tudo são aqueles que enfatizam sua busca corajosa de novas ideias e de seu desafio das normas aceitas, a fim de esticar os limites do campo. [...]” O júri reconheceu a "persistência, imaginação, exuberância, e, acima de tudo, um desejo insaciável de experimentação criativa", como qualidades abundantes na obra de Nouvel.


Requisitado por imponentes construtoras e marcas do mundo, Jean Nouvel continua em sua conquista do mapa-múndi, levantando simultaneamente um número impensável de edifícios calcados em suas linhas retas e, de alguma forma, orgânicas, que conversam com os olhos de quem cruza seus caminhos, atraindo interpretações futuristas quase ilusionarias, que despertam sonhos que viram realidade em um estalar de dedos. Cada edifício conta uma história uma vez que ele analisa suas condições dadas e decide que a melhor solução arquitetônica é, digamos, um arranha-céu sem base visível e ápice, ou uma fachada mecanizada geométrica que lança filigrana de sombras, e para ter um contrapeso a este processo cerebral ele acrescenta o amor sensual dos componentes e materiais de um edifício.

A Torre Agbar foi construída pelo Grupo Agbar e abriga sua sede. Como a água é o foco, a torre representa uma fonte de água que muda constantemente sua aparência. Dependendo da incidência da luz, a torre altera as suas cores - as chapas de alumínio de cor que reflete a luz é composta por 40 diferentes cores de alto brilho. Em frente a esta camada da parede é revestido com milhares de lâminas de vidro, que servem como um filtro solar e pode ser inclinadas em vários ângulos para garantir uma reflexão máxima de energia solar. O espaço entre as camadas de fachada permite uma circulação natural do ar no edifício.

Torre Agbar -Barcelona

Localizada no Kensington Gardens, junto ao Hyde Park, a Serpentine Gallery convida todos os anos um arquiteto de renome internacional para projetar seu pavilhão de verão, espaço usado para receber mostras, palestras e outros eventos. No ano de 2010 Nouvel desenhou uma estrutura leve, composta de materiais como aço, vidro e policarbonato, capaz de se converter em espaços versáteis, abertos e fechados para o exterior. Destaca-se a parede inclinada, sem apoios, de 12 m de altura. O vermelho intenso, ora opaco, ora transparente, remete aos ícones britânicos como as caixas se correio, os ônibus e as cabines telefônicas, e capta a atenção enquanto contrasta com o verde do parque.

 

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Nouvel
http://www.nytimes.com/2008/04/06/magazine/06nouvel.html?pagewanted=all&_r=0
http://www.eye4design.com.br/view/jean-nouvel
http://arqdelicia.wordpress.com/2012/09/19/dentsu-tower-toquio/
http://arqdelicia.wordpress.com/2012/09/19/building-c1-franca/
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/au909/CDgeoHM/ima.html

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